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ALBERTO DE SOUZA (1880-1961), notável aguarelista e ilustrador,
calcorreou o país de lés a lés na primeira metade do século XX,
funcionando como consciência plástica da Nação.
Foi ilustrador de bilhetes-postais, como este,
o nº 32 da "Série B" - Costumes Portugueses,
tendo impresso no verso um selo do tipo "TUDO PELA NAÇÃO"
de $25 (azul) ou de 1$00 (vermelho).
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Sobre o traje, diz-nos o etnólogo Luís Chaves [1]: "O traje surge-nos como produto natural do meio, isto é, de quanto dentro e à volta do homem existe, e tudo o que influi no espírito e actua nele.Desde a escolha e adopção de tecidos,até à cor e forma, desde a ornamentação, ao arranjo das partes componentes, tudo aí tem razão de ser como é, e tem de estar onde está.".
O trajo alentejano, tal como é revelado pelos bonecos de Estremoz, é rico e diversificado, quer seja usado por homem ou mulher, estando em relação directa com a posição de cada um na escala social e com as tarefas diárias desempenhadas.
[1] CHAVES, Luís – A Arte Popular – Aspectos do Problema. Porto: Portucalense Editora, 1943.
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